Quanto tempo dura um processo por negligência médica? A verdade sobre a espera

quanto tempo dura um processo por negligência médica

A busca por justiça após um erro médico gera ansiedade. Entenda quanto tempo dura um processo por negligência médica e os fatores que influenciam essa jornada.

Após sofrer um dano decorrente de uma falha médica, a vítima e sua família embarcam em uma jornada difícil, marcada por dor e incertezas. Uma das maiores angústias, além da recuperação da saúde, é a ansiedade em relação ao tempo que a justiça levará para oferecer uma resposta. A decisão de buscar reparação é corajosa e necessária, e contar com um advogado especialista em ações de negligência médica é o que dá a segurança para iniciar e percorrer esse caminho.

A pergunta sobre quanto tempo dura um processo por negligência médica é, sem dúvida, uma das primeiras a surgir. E a resposta honesta é: não há um prazo fixo. A duração pode variar drasticamente de um caso para outro, podendo levar de alguns meses, em caso de um acordo rápido, a vários anos, em disputas mais complexas que chegam às instâncias superiores do Judiciário.

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Quanto tempo dura um processo por negligência médica: os fatores que influenciam a jornada

A duração de uma ação judicial não depende de um único fator, mas de uma combinação de variáveis que podem acelerar ou retardar o seu andamento. É fundamental que o cliente tenha uma conversa transparente com seu advogado para alinhar as expectativas à realidade do sistema judiciário.

Um escritório especializado em ações de negligência médica tem a experiência necessária para analisar esses fatores e dar uma estimativa realista, explicando cada etapa e seus possíveis desdobramentos. Os principais pontos que influenciam o tempo são:

  • A complexidade do caso: Casos que envolvem múltiplas especialidades médicas, sequelas raras ou que necessitam de uma vasta documentação tendem a ser mais demorados.
  • A necessidade de perícia: A perícia médica é quase sempre indispensável e é uma das fases mais longas do processo.
  • A possibilidade de acordo: Se as partes (vítima, médico, hospital) chegarem a um consenso, o processo pode ser encerrado rapidamente.
  • A vara e o tribunal: A carga de trabalho do fórum onde o processo tramita também impacta diretamente na velocidade dos andamentos.

As fases do processo e seu impacto no tempo total

Para entender por que não há uma resposta exata sobre quanto tempo dura um processo por negligência médica, é preciso conhecer as principais etapas de uma ação judicial. Cada fase tem seu próprio ritmo. O sistema de direito é estruturado para garantir que ambas as partes possam se defender amplamente, o que naturalmente demanda tempo.

Fase inicial: petição e defesa (de 3 a 6 meses)

Esta é a fase de largada. O advogado prepara a petição inicial, que é o documento que conta a história e apresenta os pedidos de indenização. Após o processo ser distribuído a um juiz, os réus (médico e/ou hospital) são citados para apresentar sua defesa.

Fase de instrução e perícia (de 1 a 2 anos ou mais)

Esta é, de longe, a fase mais demorada e decisiva. É aqui que as provas são produzidas. O ponto central é a perícia médica judicial. O juiz nomeia um especialista de sua confiança para analisar todos os documentos, examinar o paciente e emitir um laudo técnico. Apenas a nomeação do perito, a entrega do laudo e os possíveis pedidos de esclarecimentos de ambas as partes podem consumir mais de um ano. A complexidade desta etapa é o principal motivo pelo qual o prazo de quanto tempo dura um processo por negligência médica é tão elástico.

Sentença em primeira instância (de 6 meses a 1 ano após a perícia)

Com todas as provas nos autos, incluindo o laudo pericial, o processo é encaminhado ao juiz para que ele dê sua decisão final, chamada de sentença. Dependendo da agenda do magistrado e da complexidade da análise, essa etapa também pode levar vários meses.

Fase de recursos (pode adicionar de 1 a 3 anos ao processo)

Se uma das partes não concordar com a sentença do juiz, ela pode recorrer ao Tribunal de Justiça. Essa fase de recurso envolve uma nova análise do caso por um grupo de desembargadores. Infelizmente, essa etapa pode adicionar anos à duração total do processo, sendo um fator imprevisível que afeta diretamente a resposta sobre quanto tempo dura um processo por negligência médica.

A possibilidade de um acordo pode encurtar o caminho?

Sim, definitivamente. Um acordo é um contrato entre as partes que põe fim ao processo. Ele pode acontecer em qualquer momento, desde antes do ajuizamento da ação até durante a fase de recursos. Muitas vezes, após a conclusão da perícia, quando as provas já estão claras, os réus podem ter interesse em negociar para evitar uma condenação maior.

Um acordo bem negociado pelo advogado especialista pode ser a forma mais rápida e eficiente de garantir a indenização, poupando a vítima do desgaste emocional e da longa espera de um processo judicial completo.

O papel do advogado especialista em otimizar o tempo

Embora o advogado não possa controlar a agenda dos juízes e peritos, sua atuação é fundamental para evitar atrasos desnecessários. Um especialista sabe exatamente quais documentos pedir, como formular os quesitos da perícia de forma objetiva e como agir com agilidade em cada etapa.

Ele atua de forma proativa, cobrando os andamentos e utilizando as ferramentas processuais corretas para impulsionar o caso. A escolha de um profissional experiente não garante um processo rápido, mas assegura que ele tramitará da forma mais eficiente possível, sem ficar parado por falhas ou omissões da defesa do seu direito.

Dúvidas sobre negligência médica

Existe uma forma de acelerar o meu processo?

Sim, existem algumas situações. Pessoas com mais de 60 anos ou portadoras de doenças graves têm direito à tramitação prioritária. Além disso, buscar um acordo e contar com um advogado proativo que impulsione o processo constantemente são as melhores formas de otimizar o tempo.

O que é a perícia médica e por que ela demora tanto?

A perícia é uma análise técnica feita por um médico nomeado pelo juiz para determinar se houve erro. A demora ocorre pela agenda do perito, pela complexidade da análise dos documentos e do paciente, e pelo tempo que as partes têm para pedir esclarecimentos ou impugnar o laudo.

Um acordo é sempre a melhor opção?

Depende do valor oferecido. Um bom acordo pode antecipar em anos o recebimento da indenização e evitar o estresse do processo. No entanto, uma oferta muito baixa pode ser injusta. O advogado especialista saberá avaliar se a proposta é vantajosa ou se vale a pena prosseguir com a ação.

Se eu ganhar em primeira instância, já recebo o valor?

Geralmente, não. Se a parte contrária recorrer, a decisão fica "suspensa" até o julgamento do recurso. O pagamento da indenização, na maioria dos casos, só ocorre após o trânsito em julgado, ou seja, quando não há mais possibilidade de recursos.

Qual o prazo máximo para entrar com um processo?

O prazo para a vítima de um erro médico buscar seus direitos na justiça é de 5 anos. Esse prazo começa a contar a partir do momento em que o dano e sua autoria se tornam conhecidos. Perder esse prazo significa perder o direito à indenização.

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